Brasilia.- Um dos articuladores para a criação, em meados do mês passado, do grupo de chanceleres da América do Sul encarregado de facilitar um acordo entre o presidente Nicolás Maduro e a oposição venezuelana, o novo chanceler do Chile, Heraldo Muñoz, conversou com O GLOBO em Brasilia, onde reuniu-se com o colega brasileiro, Luiz Alberto Figuereido.
A Unasul tem sido criticada por sua postura na crise da Venezuela. O que o senhor diz a respeito?
Sem dúvida, estamos muito preocupados como a violencia, as mortes e a polarizaçao na Venezuela. No entanto, os países amigos da Unasul tém que tentar cooperar, ajudar, asesorar. A ideaia é convencer governo e oposiçao a se sentarem á mesa e chegarem a um acordó que recupere o camino da paz. Não podemos dizer o que os venezuelanos tém de fazer, pois são eles que precisam resolver seus próprios problemas. Mas temos a responsabilidade de defender um governo democraticamente eleito que alguns, uma minoría, querem derrocar pela força. Isso é inaceitável.
Como availa a relaçao Brasil –Chile?
Sempre fomos aliados e, em algum momento, a relaçao sofreu uma perda, más há multas áreas comuns. O Chile é maior investidor de America Latina no Brasil. Iso corresponde a US$ 24 bilhoes e a 100 mil empregos gerados em diversos estados brasileiros no setores de celulose, electricidade , informática, química e metals. Agora, queremos adicionar mais densidade política, cultural, social.
Por exemplo?
Queremos colocar um diplomata brasileiro na delegaçao chilena que está no Conselho de Sugurança de ONU. O convite foi aceito. Em troca, o Brasil vai nos passar informaçoes relevantes onde o Chile não tem embabadas.
O Chile faz parte de Aliança do Pacífico. Alguns analistas dizem que o bloco surgiu para contrapor ao Mercosul, É verdade?
Não pdemos aceitar a definiçao de que é um bloco ideológico, ou político antagónico ao Brasil, ou aos países de Atlántico. O que náos desejamos é uma convergencia entre Aliança do Pacífico e o Mercosul (EO).